Ilustração: R7.com |
O resultado é o que já sabemos, à falência de bancos e à intervenção no âmbito governamental na tentativa de impedir uma súbita queda do sistema financeiro, assim como também numa ameaça de recessão violenta. No entanto, com recursos injetados em bancos e em muitas empresas, os gastos dos governos aumentaram, ao mesmo tempo que à economia mundial seguia encolhendo. A soma desses fatores aprofundou o déficit público. Déficit que já era alto em muitos países. A crise da dívida imperante em países da União Europeia tem sido discutida e debatida em todo mundo. Além da Grécia, países como Portugal, Irlanda, Itália e Espanha sofrem os efeitos do endividamento desenfreado dessa crise. Esses países têm buscado apoio financeiro da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional. O fato é que para receberem qualquer tipo de apoio terão que enxugar os gastos públicos. Essa medida implicará em corte de benefícios sociais e também de empregos. Tal medida resultará em aumento na arrecadação, o que demandará no aumento dos impostos. Essa crise internacional é uma ameaça à economia de muitos países, inclusive o Brasil. No caso de nosso país, esse é um teste fortíssimo para mostrar a solidez de nossa economia. Em 2008 passamos muito bem por ela. Até aqui o Brasil vem se mantendo incólume diante dessa crise internacional, com poucos reflexos dela, se é que existiram. Essa é a minha opinião.